foto David Santies
das entranhas
das terras
do solo materno
do chão do meu pai
me arrebentei numa cidade
com porta e janela
para o mar
onde meus olhos miravam outro continente
como uma lembrança...
das entranhas
das terras
do solo materno
do chão do meu pai
me arrebentei numa cidade
com porta e janela
para o mar
onde meus olhos miravam outro continente
como uma lembrança...
(do livro “A paisagem e a distância”)
8 comentários:
Sempre sentimos saudades de casa....
Eu sinto muita saudade de casa... sempre volto, mas a rua não é mais mesma... resta pouco o que de muito continua impregnado em mim.
|Nirto
tenho vindo aqui te ler, hj comento.
costumo dizer que só o que e bom deixa saudade, as suas me transportaram pra algum lugar que trago na memoria sem saber pq..
em breve terei a janela,em breve terei o mar.
bijo e obrigada por taõ belos versos
Malmal
Malmal, seu comentário completa meu poema. Fique com a janela, fique com o mar.
Beijos.
do solo materno
do chão de meu pai
Ah, Nirton... Além de estar acabando com a suadade, me deparo com esses versos...
Lindo!
beijos
Adriana, se ancore nos versos de volta pra casa...
Beijos!
Até eu fiquei com saudade desse chão e desse pai-avô
Rubens! Saudade do avôrai, hem?
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