sexta-feira, 29 de novembro de 2019

lírica

“Língua tão lírica, tão exatamente rica, que não dá vontade de sequer se tentar explicar essa tão conseguida beleza, mas de simplesmente desenhá-la do mesmo modo em que ela foi escrita...”
- Carlos Emílio Corrêa Lima, escritor, trecho do prefácio de Poesia provisória

quinta-feira, 28 de novembro de 2019

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

cofre

Quando quiseres
venhas
e gires com as pontas dos dedos
o meu coração.

Encontrarás
teus segredos nos meus olhos abertos.

Guardo no peito
o íntimo
de quem se achega.

Do livro Poesia provisória

Lançamento dia 29 

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

bagagem

Dentro de mim
cabe uma cidade
outra cidade

e mais uma cidade...

dentro de mim
cabe o universo
e mais o vilarejo onde nasci.

IV Festa Literária da Associação Cearense de Escritores - FLIACE
Galeria BenficArte – Shopping Benfica
Fortaleza - Ceará

domingo, 24 de novembro de 2019

uma saudade acentuada

O piauiense-cearense Paulo Véras, foi um dos maiores poetas e contistas da literatura brasileira.
Seu primeiro trabalho publicado foi em Queda de braço – Uma antologia do conto marginal, organizada por Nilto Maciel e Glauco Mattoso, em 1977.
No ano seguinte obteve o 1° lugar no Concurso Nacional Pena Aymoré, de Belo Horizonte, com o livro O centro da pedra, poesia.
Em 1979 lança O Cabeça-de-cuia, pela Editora Moderna, onde os contos são quase todos tecidos a partir do fio da memória no sertão da Parnaíba.
Em parceria com a poeta carioca Leila Míccolis escreve em 1981 Maus antecedentes, pela Editora Pirata, uma sintomática narrativa de poemas em estilo irônico.
Poemágico é sua participação póstuma na Antologia de poetas piauienses, 1985, organizada por Assis Brasil, da Academia Piauiense de Letras.
Paulo Véras, assim como o sobrenome acentuado, era um intelectual destacado em postura, enfático em suas opiniões, tanto quanto sua doçura como pessoa nos seus quase 1,80 de altura.
Foi um dos criadores, junto comigo e mais 22 dois poetas, contistas e romancistas cearenses, do Grupo Siriará de Literatura, em 1978, além de parceiro de trabalho no Centro de Referência Cultural (CERES), da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará.
Formado em Letras pela UFC, Véras escreveu para diversos órgãos alternativos em São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro, e em Fortaleza participou da revista O Saco.
No dia em que comemorava seu aniversário de 30 anos, sentiu-se mal e faleceu. Tinha cardiopatia congênita. Alterações do coração e dos grandes vasos, presentes ao nascimento. O coração cresce, cresce... Tantos afluentes de poesia em seu coração, Paulo.
Há dias em que uma saudade é acentuada, por serem eternos em nosso coração os seres que amamos.
Para ele dediquei um poema, publicado em meu livro Poesia provisória, 2019.

sexta-feira, 22 de novembro de 2019

leitura afetiva

Carol Capasso, poeta querida das canções de mar, minha gratidão oceânica por sua leitura afetiva, suas palavras tão líricas ao falar do meu coração na poesia.

terça-feira, 19 de novembro de 2019

profissão de fé

"Abro a esmo o belíssimo 'Poesia Provisória', de Nirton Venancio, e lá está em poucas palavras sua profissão de fé. Poetas, compositores, artistas são nossa melhor conexão com o viver! Viva Nirton!"
-  Paulo Sidou

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

bússola

Poesia Provisoria, de Nirton Venancio
Pura delicadeza! Sucesso sempre!"

- Deise Jefinny, fotógrafa