quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

respirando poesia

No final do livro "Música", do excelente poeta maranhense Celso Borges, um texto a pretexto de um posfácio biográfico diz que "ele sabe que se não escrever, morre".

Ontem o poeta esteve falando, cantando, respirando seus poemas na Livraria
Sebinho, Brasília, no projeto "Da palavra ao verso", mediado pelo meu amigo, o ator Adeilton Lima. Talento, simpatia, e, sobretudo, simplicidade, envolviam como uma aura aquele moço cinquentão diante das pessoas magnetizadas por seus versos. É disso que sobrevive a alma do poeta: de escrever e do ato que se completa do outro lado em ser lido e ouvido. Se não, morremos. Sucubimos sem mais e com muito menos. Como poeta, sei disso. Respirei um pouco-muito do oxigênio de Celso na sua apresentação, ao ouvir sua poesia, ao me alimentar de seus versos, ao receber sua dedicatória no livro. Há beleza, sim, ao redor do nosso dia a dia. Mas a tristeza é senhora desde que o samba é samba. Por isso, Celso, cantando sua música eu mando essa tristeza embora. Abraçaço!

2 comentários:

Primeira Pessoa disse...

ondé que eu acho isto, nirton?
lendo seu post eu me lembrei, saudoso, do primeiro disco que comprei na vida: um compacto simples de sá & guarabyra, que tinha "sobradinho" de um lado e "trem de pirapora" do outro.

e me deu uma baita saudade de mim mesmo.

abraço grande do

roberto.

Nirton Venancio disse...

Roberto Lima, "Música" é um livro com um cd com os poemas musicados. Você pode fazer contato com o Celso pra pegar mais informações como adquirir: cbpoema@uol.com.br