segunda-feira, 19 de junho de 2006

simetria

foto David Fokos


O estender do mar é como o impossível:
o lado de cá
é
sempre
o infinito do lado de lá.

E entender de amar é como o impossível:
o meu lado de cá
é
sempre
o infinito do teu lado de lá.



(do livro “Poesia provisória”)

9 comentários:

Anônimo disse...

Comparação com o mar é sempre adequada na sensação da infinitude e da impossibilidade...E ficou mais bela, nos truques que você realiza nos versos.
Beijo grande!
Dora

Rayanne disse...

Amar como o mar...
Cada vez mais fundo
Ir além
Alçar vôos prá dentro
Mas ainda há o mar
E essa aflição
de amor
de amar.

Estrelas.

Claudio Eugenio Luz disse...

Como em um espelho,lá e cá, cá e lá.Meu caro, ando meio devagar.

hábraços

Nirton Venancio disse...

devagar também se anda, meu caro Cláudio. Lá e cá.

Nirton Venancio disse...

Dora, a poesia é sempre um truque de palavras. Ou não?

Nirton Venancio disse...

Pronto, Rayanne, você colocou estrelas no céu sobre esse mar do meu poema. Valeu!

Luana disse...

Infinito [a]mar em sua simetria...

Gostei muito daqui. Voltarei!
Beijos...
:)

Luana disse...

Pois é... Somos "conterrâneos"... :)
Brigada por sua visita, viu?
Claro q pode! Obrigada... Vou colocar um link pro seu blog tb, td bem?

Beijos!
:)

Claudio Eugenio Luz disse...

Nirton,
você disse tudo: devagar também se anda! Após ter dito que ando meio devagar, continuei andando.

hábraços