O poeta, escritor e jornalista paulista Ademir Assunção é uma das maiores expressões da literatura brasileira contemporânea. Com 14 livros publicados, entre eles “A voz do ventríloquo, Prêmio Jabuti de 2013, é também parceiro em composições com Itamar Assumpção, Edvaldo Santana, Zeca Baleiro, e suas incursões literárias-musicais revelaram uma singular linguagem multimídia em apresentações com a banda Buena Onda Reggae Club nas noites paulistanas.
Em 2017 tive a honra de somar com ele a mesa de debate com o tema “Canção e Literatura: O Legado de Bob Dylan”, incluída na programação da XII Bienal Internacional do Livro do Ceará, ainda dentro do clima do Nobel de Literatura concedido ao bardo de Minnesota.
Ademir Assunção, isolado entre livros e lives nesse período sombrio de pandemia no ar e pandemônio no país, produz necessárias leituras de poemas seus e de outros poetas. Já somam quase cem edições. É uma respiração que oxigena a esperança a cada noite.
Hoje tive a alegria de ver e ouvir o meu poema O morto, do livro Poesia provisória, publicado pela Editora Radiadora, em 2019.
Gratidão, caro Ademir. Sua leitura com os monges do Maitri Vihar Monastery entoando mantra, diz o poema, dá alma ao poema, continua o poema.
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