É preciso
que nossos dedos se enlacem
sem necessariamente
que nós em nós se passem.
É preciso
que num eclipse eu desapareça
sem que lhe abandone
e quando a lua passar você me esqueça.
É preciso
que eu tenha seu prenome
sem que lhe substitua
quando assinar embaixo o seu sobrenome.
Por certo:
ninguém ama por decreto.
(do livro "Poesia provisória")
4 comentários:
Dessa vez quem fala UAU, sou eu !! amei a foto, e o poema....e por certo, de certo, ninguem ama por decreto.
Por certo que sim, querido amigo...
E se houvesse meio de assim ser, quereríamos amor, da mesma forma que agora?...
;)
Beijos.
É, amor não se pode exigir. A gente sente e torce pro outro também sentir.
Não ama por decreto,
nem seria correto,
mas para o amor explicar,
nem todo o alfabeto.
(hihi)
**Estrelas, moço das palavras bonitas!!**
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