Ele foi canonizado dois anos depois da morte, em 1228, pelo Papa Gregório IX.
Hoje, a fé cristã, em festa litúrgica, celebra e espalha o canto em seu louvor. O legado de suas ideias e o seu exemplo de vida fazem de São Francisco o mais amado na constelação hagiológica.
O poeta florentino do século 13, Dante Aligheri, aquele que atravessou o inferno, o purgatório e o paraíso em A divina comédia", no 50º verso de Canto XI de Paraíso de sua obra máxima, refere-se a Giovanni Di Pietro Di Bernardone, nome de batismo de Francisco, dizendo que "Nasceu ao mundo sol tão luminoso".
De Assis, na Itália, “onde tanta gente cala, tanta gente canta”, ao sertão de Canindé, “com tanta gente andando a pé" e "tantas almas esticadas no curtume", "dorme o sol a flor do Chico" a nossa fé.
Trago por dentro em meu peito uma medalha de São Francisco, que passou entre os dedos, pescoço e colo de minha avó e de minha mãe, e é o santo nome de outro Francisco, meu pai. Trindade em minha vida.
Com eles, igualmente canonizados em meu coração, conclamo uma legião com Padre Cícero de Juazeiro do Norte, Nossa Senhora de Assunção, padroeira de minha cidade, Padre Mororó, revolucionário que liderou o repúdio de Quixeramobim ao autoritarismo do D. Pedro I, e Bárbara de Alencar, nossa heroína da Confederação do Equador, façam uma frente de querubins e serafins e intercedam junto ao rebento sagrado por nossa saúde, façam "o mal inclemente se arretirar", e benzam a sabedoria da ciência na cabeça dos homens, trabalho e comida, diversão e arte, abraço e afeto no coração de todos.
“Se eu não rezei direito, o Senhor me perdoe”, “só queria mostrar meu olhar, meu olhar, meu olhar...”
Acima, São Francisco e cenas de sua vida, de Bonaventura Berlinghieri, 1235, a mais antiga pintura representando o Santo.
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