A distância nos dá medo
quando as coisas estão paradas.
É por você está longe
e não ter previsão alguma do tempo
que o presente continua sobre a mesa.
O mundo parece inútil
nesse pedaço em que não posso tocá-la.
Deve ser impressão desfocada dos olhos
ou sua ausência é uma eternidade em mim e na sala.
Há um telefone, uma porta e meus passos contidos.
Para cada lado o espaço para se medir.
O coração achará em algum canto as chaves e os motivos
para lhe encontrar na volta em vez de partir.
O medo nos distancia
das coisas em movimento.
(do livro “Poesia provisória”)
quando as coisas estão paradas.
É por você está longe
e não ter previsão alguma do tempo
que o presente continua sobre a mesa.
O mundo parece inútil
nesse pedaço em que não posso tocá-la.
Deve ser impressão desfocada dos olhos
ou sua ausência é uma eternidade em mim e na sala.
Há um telefone, uma porta e meus passos contidos.
Para cada lado o espaço para se medir.
O coração achará em algum canto as chaves e os motivos
para lhe encontrar na volta em vez de partir.
O medo nos distancia
das coisas em movimento.
(do livro “Poesia provisória”)
6 comentários:
Apenas essa frase - O medo nos distancia
das coisas em movimento - já me bastaria para ganhar o dia e a eternidade.
hábraços
poesia daquelas que nos silencia
pra sabermo-nos melhor.
o bom da poesia é a eternidade que apresenta na leitura de vocês...
um abraço, Douglas, um hábraço, Cláudio
Oi meu querido amipoeta,
O coração sempre acha seus motivos...
;)
Beijos...
O medo nos distância além mar
O medo nos distância de amar
amor, verbo há-mar.
***Estrelas (do mar)***
como é bom encontrar um novo poeta e reencontrar uma sensibilidade tão fina...
um abraço
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