foto Christian Coigny
(trecho do livro “Trem da memória - um poema")
Na minha terra
há também um rio.
Um rio
que corta minha cidade
que corta minha vida
que corta este poema.
Ele vem
vai
e vem
com suas enchentes
(as enchentes
na cidade
as enchentes
na minha vida
as enchentes
neste poema
- quando não resisto mais
às lembranças,
há também um rio.
Um rio
que corta minha cidade
que corta minha vida
que corta este poema.
Ele vem
vai
e vem
com suas enchentes
(as enchentes
na cidade
as enchentes
na minha vida
as enchentes
neste poema
- quando não resisto mais
às lembranças,
às represas,
aos mergulhos).
(trecho do livro “Trem da memória - um poema")
6 comentários:
Na minha terra também tem um rio...que corta a cidade e é cheio de pontes...
E seu poema me fez ter orgulho do meu rio, porque ele guarda as mesmas proezas do seu rio, apesar de meus versos não as contarem tão bem como os seus contam...
Beijos, moço poeta.
Dora
Corta, inclusive a minha vida.
Transpassa. Mas não passa.
Beijos, Nirton...boa semana...
saudades de passar por aqui, da sua terra, do seu rio.....um beijo
Dora, com certeza seu rio é bom de se banhar de poesia...
Kuzz, se corta, se transpassa, já valeu o banho no rio.
Karla, passe sempre por esse rio...
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