foto Nicholas Davies
Eu nunca deixo pistas dos meus pecados.
Escondo meus delitos
e deixo a condenação para a volta.
Estou muito apressado.
Eu nunca deixo atalho
para me descobrirem:
prefiro o próximo encontro
com o que encontrar próximo aos meus olhos.
Eu nunca deixo traços dos meus planos.
Deixo o resultado de tantos enganos
como pudesse ser também seu
aquilo que foi somente meu.
Não passo procuração para sentimentos
enquanto viajo para lugar desconhecido.
Este poema pode me custar a vida.
Pode me custar os amigos.
E me gostarem os inimigos.
Mas não deixarei rascunho dos meus reversos.
(do livro “Poesia provisória”)
Escondo meus delitos
e deixo a condenação para a volta.
Estou muito apressado.
Eu nunca deixo atalho
para me descobrirem:
prefiro o próximo encontro
com o que encontrar próximo aos meus olhos.
Eu nunca deixo traços dos meus planos.
Deixo o resultado de tantos enganos
como pudesse ser também seu
aquilo que foi somente meu.
Não passo procuração para sentimentos
enquanto viajo para lugar desconhecido.
Este poema pode me custar a vida.
Pode me custar os amigos.
E me gostarem os inimigos.
Mas não deixarei rascunho dos meus reversos.
(do livro “Poesia provisória”)
8 comentários:
Axé!!!
ô, meu caro, axé também!
Nirton, meu amigo, você cada vez surpreendente. Belo poema.
!!!!!!!!!!!
Vou deixar as minhas pistas para você me seguir. Lindo demais o poema.
Afonso: !!!!!!!!!!!
Selma, feliz por lhe surpreender!
Cris, minha amada, eu vivo lhe seguindo e amando...
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