quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

cofre

foto Sander Levini

Quando quiseres
venhas
e gires com as pontas dos dedos
o meu coração.

Encontrarás
teus segredos nos meus olhos abertos.
Guardo no peito
o íntimo
de quem se achega.

(Do livro “Poesia provisória”)

8 comentários:

Mariana Botelho disse...

um aconchegante poema.
lindo.

Di disse...

Faz de conta que o tempo não tem solidão, que cada dia a vida recomeça amena e doce, as linguagens não são misteriosas, mas claras e francas e que nesse mundo não existe uma absurda melancolia,só sorrisos, partilha, pedaços de alegrias, contentamentos...e mesmo com as tristezas, tudo termina na opção da ternura, do amor com a vida, mas nunca em desamor e muito menos com mentiras e máscaras.

Faz de conta,,,

Nirton Venancio disse...

Mariana, que bom que você se aconchegou no poema...

Dioneide, ok, façamos de conta... "como castelos nascem dos sonhos / pra no real achar seu lugar"

J.F. de Souza disse...

Meu coraçao
guardado a sete chaves
foi roubado

O segredo
foi revelado

Agora
estou
sem
nada

Nirton Venancio disse...

caro J.R.,
a poesia renova as esperanças.

Nirton Venancio disse...

caro J.R.,
a poesia renova as esperanças.

Di disse...

Obrigada, Nirton!
O sol brilha mesmo naqueles dias de nuvens escuras e tempo fechado, mas sabemos que ele sempre ali está, nós é que temos que enxergá-lo.

Brigada.

Postei um texto novo, fruto do meu estado de espírito nesses dias...
ciclo da vida-morte-vida..

Cosmunicando disse...

belos poemas, Venâncio... vim através do blog da Nana. Parabéns pela sua poesia.
abraço