A distância nos dá medo
quando as coisas estão paradas.
É por você está longe
e não ter previsão alguma do tempo
que o presente continua sobre a mesa.
O mundo parece inútil
nesse pedaço em que não posso tocá-la.
Deve ser impressão desfocada dos olhos
ou sua ausência é uma eternidade em mim e na sala.
Há um telefone, uma porta e meus passos contidos.
Para cada lado o espaço para se medir.
O coração achará em algum canto as chaves e os motivos
para lhe encontrar na volta em vez de partir.
O medo nos distancia
das coisas em movimento.
(do livro “Poesia provisória”)
quando as coisas estão paradas.
É por você está longe
e não ter previsão alguma do tempo
que o presente continua sobre a mesa.
O mundo parece inútil
nesse pedaço em que não posso tocá-la.
Deve ser impressão desfocada dos olhos
ou sua ausência é uma eternidade em mim e na sala.
Há um telefone, uma porta e meus passos contidos.
Para cada lado o espaço para se medir.
O coração achará em algum canto as chaves e os motivos
para lhe encontrar na volta em vez de partir.
O medo nos distancia
das coisas em movimento.
(do livro “Poesia provisória”)