Em maio de 2020, no começo da pandemia, quando passamos a viver necessariamente isolados, a poeta Noélia Ribeiro, pernambucana radicada em Brasília, criou a live A Fim de Poesia em sua página no Instagram.
Assim como muitas outras iniciativas de sobrevivência de corações e mentes, e, cada um em sua casa, ficarmos juntos na esperança de que dias melhores viriam, o programa reuniu, ao longo desses quase três anos, dezenas de poetas na afinidade com a mais íntima das manifestações literárias: a poesia. São autores de todo o país, muitos deles não tão conhecidos, mas que têm trabalhos grandiosos que precisam chegar às pessoas. Esse é um dos méritos das redes sociais, essa é a grande importância dessa live, que se caracteriza por apresentar a poesia dos brasis.
Em 1º de novembro – com este Brasilzão avermelhado de alegria - lerei poemas dos meus livros Poesia provisória (2019) e Trem da memória (2022), publicados pela Editora Radiadora, na luxuosa companhia de Rita Pinheiro (BA), Valmir Jordão (PE) e a regência afetuosa de Noélia, que lerá páginas do recém lançado Assim não vale (Arribaçã Editora, 2022).