(Os poemas aqui publicados estão registrados na Biblioteca Nacional. Podem ser reproduzidos desde que mencionados a fonte e o autor)
quinta-feira, 12 de junho de 2008
terça-feira, 3 de junho de 2008
exílio
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjw9dE36QypetHGraVHyXFuROGRmNifzOecyG-1YUV9kijVeDehO_vRsOIhj-_621MkAPhbesOwNSWloN2xDGjxgCuiz73F-26DoE8B9xBM4yrtmGZVlHKPXkKVU7ly-XfW-EzU/s400/untitled.bmp)
Escrevo-te distante.
Não meu corpo tão longe do mar:
distante do oceano.
Não meu corpo tão longe do mar:
distante do oceano.
Vivo por enquanto a quilômetros de mim.
O que restou aos teus olhos
é o que mantém a lembrança
de um pouco que me definia.
O que restou aos teus olhos
é o que mantém a lembrança
de um pouco que me definia.
Vago a olhar-me para trás
e de lá tento me alcançar de volta.
e de lá tento me alcançar de volta.
Não me perguntes o que houve.
Tão logo um lado e outro se reencontrem
passarei por tua casa.
Tão logo um lado e outro se reencontrem
passarei por tua casa.
(do livro “Poesia provisória”)
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