![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAftflH5z4rrM84_4LW_-uDVxUm1GVXO-mhLDwUtYkL52L-eDvW3dIJYi-Io8OeSfeMKXdsLGh3SeuKAeIhQ9db8DP5s8uZrdZhyphenhyphenldCAWYY6zXE73r-SCwkrbpLEPFscAURZQp/s400/David+Martins.jpg)
O que se vê em mim
não é o todo:
escondo gestos.
O que se sabe de mim
(ainda) não é tudo:
escondo datas
Metade que nem eu mesmo sei
mais corrói do que vive e cresce:
e silenciosamente é uma doença
(e não me esquece).
Convivo como caça e caçador
dentro de mim:
uma hora me acho
a outra não me aceita
e sou metade do rosto desenhada
a outra metade desfeita.
(do livro “Poesia provisória”)
não é o todo:
escondo gestos.
O que se sabe de mim
(ainda) não é tudo:
escondo datas
Metade que nem eu mesmo sei
mais corrói do que vive e cresce:
e silenciosamente é uma doença
(e não me esquece).
Convivo como caça e caçador
dentro de mim:
uma hora me acho
a outra não me aceita
e sou metade do rosto desenhada
a outra metade desfeita.
(do livro “Poesia provisória”)