Até quando este corpo
vai perdurar com fome?
O que me puxa pelos cabelos
que me mantém em pé?
Até quando este corpo
vai se por resistente?
E até quando terá paciência
essa alma de mover este corpo?
Pela manhã
me embebo de esperanças
pelo dia
me armo de argumentos
e à noite
penduro o corpo no cabide.
A alma vigia em sonhos.
É-me direito catar resistências.
(do livro “Roteiro dos pássaros – remixado”)
vai perdurar com fome?
O que me puxa pelos cabelos
que me mantém em pé?
Até quando este corpo
vai se por resistente?
E até quando terá paciência
essa alma de mover este corpo?
Pela manhã
me embebo de esperanças
pelo dia
me armo de argumentos
e à noite
penduro o corpo no cabide.
A alma vigia em sonhos.
É-me direito catar resistências.
(do livro “Roteiro dos pássaros – remixado”)
4 comentários:
Poxa, sem palavras! ...à noite
penduro o corpo no cabide. ...É-me direito catar resistências. Se algum dia - embora haja pessoas nessa situação - nos arrancam essa resistência, adeus esperança.
hábraços
claudio
Gostaria de poder pendurar meu corpo num cabide e deixá-lo lá, assim, por uma infinitude... Belo poema, serviu-me de inspiração.
Abçs
Belíssimo poema!!! Bjos.
Esperanças, argumentos e sonhos de um corpo que dormita no cabide, suporte da vida. Muito bonito!
Postar um comentário