No final do livro "Música", do excelente poeta
maranhense Celso Borges, um texto a pretexto de um posfácio biográfico
diz que "ele sabe que se não escrever, morre".
Ontem o poeta esteve falando, cantando, respirando seus poemas na Livraria Sebinho, Brasília, no projeto "Da palavra ao verso", mediado pelo meu amigo, o ator Adeilton Lima. Talento, simpatia, e, sobretudo, simplicidade, envolviam como uma aura aquele moço cinquentão diante das pessoas magnetizadas por seus versos. É disso que sobrevive a alma do poeta: de escrever e do ato que se completa do outro lado em ser lido e ouvido. Se não, morremos. Sucubimos sem mais e com muito menos. Como poeta, sei disso. Respirei um pouco-muito do oxigênio de Celso na sua apresentação, ao ouvir sua poesia, ao me alimentar de seus versos, ao receber sua dedicatória no livro. Há beleza, sim, ao redor do nosso dia a dia. Mas a tristeza é senhora desde que o samba é samba. Por isso, Celso, cantando sua música eu mando essa tristeza embora. Abraçaço!
Ontem o poeta esteve falando, cantando, respirando seus poemas na Livraria Sebinho, Brasília, no projeto "Da palavra ao verso", mediado pelo meu amigo, o ator Adeilton Lima. Talento, simpatia, e, sobretudo, simplicidade, envolviam como uma aura aquele moço cinquentão diante das pessoas magnetizadas por seus versos. É disso que sobrevive a alma do poeta: de escrever e do ato que se completa do outro lado em ser lido e ouvido. Se não, morremos. Sucubimos sem mais e com muito menos. Como poeta, sei disso. Respirei um pouco-muito do oxigênio de Celso na sua apresentação, ao ouvir sua poesia, ao me alimentar de seus versos, ao receber sua dedicatória no livro. Há beleza, sim, ao redor do nosso dia a dia. Mas a tristeza é senhora desde que o samba é samba. Por isso, Celso, cantando sua música eu mando essa tristeza embora. Abraçaço!