"A melhor surpresa deste ano é ‘Poesia provisória’, de Nirton Venancio. Eu não encontrei neste ano, de todos os livros de poesia que já li, um que chegasse perto da preciosidade desse ‘Poesia provisória’. Não tem um poema menor! É de uma felicidade impressionante. E também de uma consciência... a gente percebe que o poeta não está tateando, não, ele sabe, conhece o seu ofício e foi lá e escreveu. Esse é um dos livros que eu tenho absoluta certeza - eu sei como é a dificuldade, se publica... ele foi muito falado, mas não foi falado o suficiente – que ficará na literatura cearense, daqui a 50, 60, 70 anos... na literatura brasileira, esse livro terá que ser referência obrigatória, não tem jeito. É de uma coisa impressionante esse livro.
Depois desse livro, o que pode chegar próximo seria 'Romeu e Julieta no Brasil', de Rossini Corrêa, que foi uma surpresa, e o último do Wilson Pereira, 'Vento, Cavalo do Tempo', que também é bom, mas não como o do Nirton. O do Nirton, simplesmente, é algo que fica à parte em termos de poesia com P maiúsculo."
- José Anchieta Oliveira
Caro amigo, nestes tempos distópicos, com essa nuvem sombria do retrocesso sobre nossas cabeças, quando a arte sofre os mais terríveis ataques, é gratificante receber elogios que nos estimulam, incentivam e nos colocam resistentes. Esses canalhas que estão no poder, detestam poesia, tudo que liberte, tudo que faz a alma sorrir. Continuemos incomodando.
Hoje é o dia do poeta. Grato pelo presente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário