O estender do mar é como o impossível:
o lado de cá
é
sempre
o infinito do lado de lá.
E entender de amar é como o impossível:
o meu lado de cá
é
sempre
o infinito do teu lado de lá.
(do livro “Poesia provisória”)
o lado de cá
é
sempre
o infinito do lado de lá.
E entender de amar é como o impossível:
o meu lado de cá
é
sempre
o infinito do teu lado de lá.
(do livro “Poesia provisória”)
9 comentários:
Comparação com o mar é sempre adequada na sensação da infinitude e da impossibilidade...E ficou mais bela, nos truques que você realiza nos versos.
Beijo grande!
Dora
Amar como o mar...
Cada vez mais fundo
Ir além
Alçar vôos prá dentro
Mas ainda há o mar
E essa aflição
de amor
de amar.
Estrelas.
Como em um espelho,lá e cá, cá e lá.Meu caro, ando meio devagar.
hábraços
devagar também se anda, meu caro Cláudio. Lá e cá.
Dora, a poesia é sempre um truque de palavras. Ou não?
Pronto, Rayanne, você colocou estrelas no céu sobre esse mar do meu poema. Valeu!
Infinito [a]mar em sua simetria...
Gostei muito daqui. Voltarei!
Beijos...
:)
Pois é... Somos "conterrâneos"... :)
Brigada por sua visita, viu?
Claro q pode! Obrigada... Vou colocar um link pro seu blog tb, td bem?
Beijos!
:)
Nirton,
você disse tudo: devagar também se anda! Após ter dito que ando meio devagar, continuei andando.
hábraços
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