“Nasci em crateús, sertão dos inhamus, ceará, numa manhã de fevereiro, dia 15, uma terça-feira, uma semana antes do último dia de carnaval. A lua estava minguante. Enquanto eu crescia rumo à lua nova, me esquivava da folia que chegava no peito de minha mãe que me guardava.”
Trecho inicial de dados biográficos no meu livro-poema Trem da memória (Editora Radiadora, 2022), dedicado à casa onde nasci, em que narro minha infância no interior (onde rabisco os nomes próprios com letras minúsculas, porque sou menino) aos primeiros anos na capital (onde escrevo com maiúsculas porque acho que sou adulto).
Aos tantos amigos queridos que escreveram mensagens na redes sociais pelo meu aniversário, a minha gratidão com “a ternura mais funda / e mais cotidiana” que aprendi com a poesia de Bandeira.
Meu coração abraça o coração de vocês.
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